Goiás tem menor taxa de desemprego em 11 anos

No terceiro trimestre de 2024, o desemprego em Goiás atingiu a menor taxa (5,1%) dos últimos 11 anos, ficando abaixo da média nacional (6,4%) e se aproximando dos índices observados em economias avançadas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE), cuja taxa média foi de 5%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), nesta sexta-feira, 22.

Desemprego

Conforme validado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre de 2024, o número de desempregados diminuiu 0,47%, consolidando Goiás como estado referência na recuperação econômica.

Quando comparado o terceiro trimestre de 2024, com o mesmo período do ano anterior, o estado apresentou ainda um crescimento de 2,1% no total de trabalhadores empregados, chegando a 3,8 milhões de goianos ocupados.

A taxa de informalidade também registrou queda no período, com uma redução de 1,1% no número de trabalhadores informais, totalizando 1,4 milhão de pessoas.

“Equilíbrio das contas públicas e custo mais baixo de investimento são os diferenciais de Goiás. Nossa fórmula para o sucesso também se ancora na infraestrutura moderna e no pilar segurança pública, que reduz os custos das empresas com seguros, segurança privada e perdas financeiras”, afirma o governador Ronaldo Caiado

“O cenário positivo no mercado de trabalho goiano é muito importante para a nossa economia. Hoje, além de oferecer segurança e liberdade para o empresário investir, contratar e gerar renda, Goiás estimula o cidadão a se capacitar e buscar as melhores oportunidades”, destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

A indústria geral goiana também registrou variação positiva de 17,4%, com 483 mil pessoas ocupadas no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 72 mil em relação ao segundo trimestre do ano.

“O resultado reafirma o compromisso de Goiás em criar um ambiente favorável para investimentos, impulsionar a geração de empregos e consolidar nossa posição como um dos principais polos industriais do país”, reitera o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Sobre a PNAD Contínua

A pesquisa visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

Tem como unidade de investigação o domicílio e foi implantada, experimentalmente, em outubro de 2011 e, a partir de janeiro de 2012, em caráter definitivo, em todo o território nacional.

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Calendário de pagamento do Bolsa Família 2025 é divulgado; saiba quando recebe

Os cerca de 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família já podem conferir a data de pagamento do programa social para o ano de 2025. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou o calendário dos benefícios, que ocorrerão nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Os pagamentos começarão em 20 de janeiro para as famílias com NIS de final 1 e terminarão em 23 de dezembro para as famílias com NIS de final 0. Em dezembro, o cronograma é antecipado em cerca de uma semana devido ao Natal. Esse escalonamento ajuda a organizar e facilitar o acesso aos benefícios para todos os beneficiários.

Confira o calendário:

Calendário Bolsa Família 2025

Atualização de Dados no CadÚnico

Para evitar a perda do benefício, o MDS recomenda que cada beneficiário atualize os dados dele e da família no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) a cada 24 meses. Após a aprovação do pacote de corte de gastos, o processo exigirá biometria. A pessoa responsável pela família deve ir a um posto de atendimento socioassistencial, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), ou a um posto de atendimento do Cadastro Único, apresentando os documentos de cada pessoa da família e comprovando a renda domiciliar.

Para estar habilitada a receber o Bolsa Família, a família deve ter uma renda de no máximo R$ 218 mensais por integrante que vive na mesma casa. Além disso, é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico. O cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios. Desde março de 2023, o Governo Federal garante um repasse mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição da família.

Adicionais e formas de recebimento

O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, garantindo a alimentação da criança. Além disso, o Bolsa Família oferece um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e um adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Os pagamentos podem ser feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

Quem tiver dúvidas sobre o Bolsa Família pode ligar no Disque Social, no número 121, ou acionar o canal de atendimento da Caixa Econômica Federal, por meio do número 111. Os beneficiários também podem consultar os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito nas lojas virtuais.

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