Goiás tem saldo positivo em setembro de 4.719 novos empregos

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
O mercado de trabalho de Goiás registrou a abertura de 4.719 vagas com carteira assinada em setembro de 2019, o que se apresenta como o melhor desempenho para o mês desde 2013, quando 5.160 vagas foram abertas. O saldo no Estado, de janeiro a setembro, é positivo com 40.745 empregos abertos.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – mostram que o mercado de trabalho em Goiás teve um saldo de 40.745 novos postos de trabalho formal acumulado nos nove primeiros meses, uma variação de 3,36% em relação ao mesmo período de 2018.
Goiás admitiu, desde o começo do ano, 469.360 mil trabalhadores e 428.615 mil foram demitidos, o que gerou o saldo positivo de 40.745. Apenas no mês de setembro foram 49.506 mil contratações e 44.787 mil demissões.
O setor de serviços registrou o melhor saldo positivo para o mês de setembro, com 2.210 novos empregos com carteira assinada. Em seguida, vem o comércio, com saldo de 1.098 vagas a mais. O setor que mais fechou vagas foi o da agropecuária, 451. No acumulado do ano, os serviços (15.504) e a indústria da transformação (10.394) tiveram os melhores desempenhos. O único setor com saldo negativo é a administração pública, com 54 vagas a menos.
Os municípios que mais contrataram em setembro foram Goiânia (18.244 novos postos formais de trabalho) e Aparecida de Goiânia (4.476). Itumbiara foi o município goiano com maior saldo negativo de empregos no mês, com menos 442 vagas.
No Brasil, setembro também foi o melhor mês desde 2013, com 157.213 novos postos de emprego com carteira assinada. No ano, o saldo é de 1.314.716.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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