Goiás terá mais 4,4 mil policiais nas ruas ainda neste ano

Ao coordenar nesta quinta-feira, dia 11, mais uma reunião da força-tarefa do Programa Goiás Mais Competitivo e Inovador (GMCI), o governador Marconi Perillo afirmou que, ainda neste ano, mais 4,4 mil operadores de Segurança Pública estarão nas ruas. Eles foram aprovados no último concurso da Polícia, e serão convocados a partir de agosto. São 2,5 mil policiais militares, 500 policiais civis, 300 bombeiros e 1.100 agentes prisionais.

Na reunião, o governador, o secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, e o secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita, reiteraram esforços para que em setembro seja lançado o edital do novo concurso público para contratação de 2 mil policiais militares. Somados o contingente dos que serão convocados e o que advirá do novo concurso, até o próximo ano serão mais 6,4 mil operadores de Segurança Pública em ação no Estado de Goiás.

Marconi e os secretários também discutiram o andamento de outras demandas da área, como a redução da taxa de homicídios, reestruturação do Sistema Penitenciário, e obras em curso do Sistema Prisional em algumas cidades, como Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Formosa, Novo Gama, Planaltina e Jataí. O governador destacou que houve redução de 14,8% na taxa de homicídios no primeiro trimestre deste ano, comparado ao primeiro trimestre do ano passado.

Balestreri reiterou a necessidade de se criar no Estado a cultura de presídios regionalizados. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Gilberto Marques Filho, e o procurador-Geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, participaram da reunião e elogiaram o planejamento do governo estadual para a área da Segurança Pública, o desenvolvimento e o cumprimento das metas.

O governador informou que acatou recomendação do Ministério Público para criação de uma Secretaria de Administração Penitenciária, e já encaminhou para a Casa Civil determinação das medidas necessárias.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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