Goiás terá primeira faculdade do país administrada pela Polícia Militar

Goiás está prestes a receber a primeira faculdade do Brasil administrada pela Polícia Militar, aos moldes dos bem sucedidos colégios militares que estão transformando a vida escolar de centenas de estudantes goianos. A diferença é que, contrário aos colégios militares que são públicos, a faculdade será particular, explica o diretor presidente da Fundação Tiradentes – mantenedora da instituição, Tenente Coronel Cleber Aparecido Santos. “Já conquistamos junto ao Ministério da Educação (MEC) o credenciamento necessário para oferecermos cursos de Graduação e Pós Graduação, a partir do segundo semestre de 2017”, conta.

Apesar de ser denominada como Faculdade da Polícia Militar, a instituição não se restringe à formação do efetivo policial, mas está aberta a todos os interessados em concluir o ensino superior, em diferentes habilidades. A faculdade foi idealizada tendo como parâmetros o ensino de excelência oferecido no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e no Instituto Militar de Engenharia (IME).

Segundo relata o Tenente Coronel Cleber, avaliações realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) concederam à faculdade nota inicial quatro, de uma média máxima de cinco. Para obter essa nota, uma comissão avaliadora analisou os seguintes critérios: estrutura física, corpo docente, projeto pedagógico, plano de desenvolvimento institucional e a capacidade econômica da mantenedora.

Sobre o ingresso na instituição

24-04-17-CPMG-VascoDosReis-Leoiran- (43)A Faculdade da Polícia Militar vai receber alunos por meio de processo seletivo próprio (vestibular) e também pela nota obtida no Enem. Ela vai funcionar em parceria com o Colégio Vasco dos Reis, no setor Bueno, na capital Goiânia, em horário alternativo ao das aulas do ensino médio. Já neste segundo semestre serão oferecidos os cursos Tecnólogo em Segurança Pública, com duração de dois anos; e as pós-graduações MBA em Segurança Pública; e especialização em Ciências Policiais. A partir do próximo ano, o portfólio de cursos da Faculdade será incrementado com os cursos de Graduação de Enfermagem, Biomedicina e Educação Física.

“Estamos inovando ao trazer para o meio acadêmico o aprofundamento teórico sobre questões de segurança pública, contribuindo para o aprimoramento intelectual de todos que se interessam pela área. Já estamos recebendo consultas de diversos profissionais de vários Estados, interessados em saber mais detalhes sobre essas pós-graduações”, declarou.

Capital intelectual

O corpo docente da instituição foi formado mediante análise curricular. “A maioria dos nossos professores são civis, tendo alguns militares elencados também”, informa o tenente coronel. Os perfis dos professores foram identificados de acordo com os cursos. Foram selecionados mias de 85% do corpo docente composto por doutores e mestres.

“Vamos imprimir o modelo de gestão dos colégios militares nesta faculdade. Portanto, serão tratados valores éticos, de disciplina e civismo dentro da faculdade. Nossos cursos são focados na formação social e na capacidade emocional, amparado por uma cultura motivacional e inovadora”, finaliza.

Fonte: Goiás Agora

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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