Goiás teve a segunda maior queda no número de roubo de carga no Brasil

Goiás teve a segunda maior queda no número de roubo de carga no País

Roubos de carga em Goiás reduziram 70,3% no ano passado em comparação a 2021. A conclusão é com base nos dados divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado em julho passado. Foram 283 casos registrados em 2021, em números absolutos, contra 85 ocorrências em 2022. Com essa queda, o estado é que o apresentou a segunda maior redução nesse tipo de crime no Brasil.

O mesmo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que número de roubos a estabelecimentos comerciais, residências e transeuntes em Goiás apresentaram, também, redução significativa de 2021 para 2022.

Segundo os dados, os casos de roubo a estabelecimentos comerciais reduziram de 1.110, em 2021, para 878, no ano passado, o que representa uma queda de 21,9%. Essa redução é maior do que foi observado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em São Paulo que foi 20,4% a menos, no mesmo período.

Os números absolutos de registro de roubo à residência em Goiás também apresentou queda entre 2021 e 2022, segundo o Anuário. Foram 13,5% de casos registrados a menos comparando os dois anos. Em números absolutos, a redução foi de 992 casos em 2021 para 869 no ano passado.

O Anuário indica também que o crime de roubo à transeuntes em Goiás reduziu no ano passado em 16,5% em relação ao ano anterior. Os dados revelam que, em 2021, as forças policiais do estado registram 13.796 roubos a transeuntes contra 11.667 casos registradores no ano passado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp