Goiás teve mais de 47 mil casos de dengue no primeiro semestre de 2023

Goiás teve mais de 47 mil casos de dengue no primeiro semestre de 2023

O estado de Goiás já registrou mais de 47 mil casos de dengue no primeiro semestre de 2023, segundo os indicadores da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). O maior número de casos notificados aconteceu no mês de março, quando foram registrados cerca de 17 mil casos.

O município que mais notificou casos da doença neste ano foi Santa Bárbara de Goiás, localizado na região central do estado, com incidência de 595 por 100 mil habitantes. Logo abaixo fica o município de Guarani de Goiás, na região norte, no qual foram 539 casos notificados por 100 mil habitantes da cidade.

Jataí também teve um número de casos considerado alto em 2023 até aqui. Foram 411 diagnósticos por 100 mil habitantes. Em Goiânia, capital do estado, a incidência é considerada baixa até o momento. Foram 37 casos notificados a cada 100 mil habitantes.

Brasil tem a maior incidência de dengue na Região das Américas

De acordo com a Atualização Epidemiológica da dengue, chikungunha e Zika, divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho passado, um total de 1.994.088 casos de dengue foram notificados na Região das Américas, com uma taxa de incidência acumulada de 203 casos por 100.000 habitantes, até a 21ª semana epidemiológica de 2023.

O maior número de casos da doença nas Américas foi observado no Brasil, com 1.515.460 casos, seguido pela Bolívia, com 126.182 casos, e pelo Peru, com 115.949 casos. O Brasil também registrou o maio número de casos graves da doença, foram 654 casos, seguido da Bolívia, com 558 casos, e Colômbia, com 557 casos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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