Goiás teve o 4º setembro mais quente já registrado na história

Goiás teve o quarto setembro mais quente já registrado

Apesar das altas temperaturas registradas ao longo do último mês de setembro, chegando a 39,3ºC no último dia 29, o mês é apenas o quarto setembro mais quente desde o início do registro de temperaturas no Estado de Goiás.

De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), os anos de 2020 e 2021 registraram uma temperatura média acima de 40ºC.

O ano de 2022 vem logo abaixo com a maior média registrada em Goiás. “Está ficando mais quente, mas 2023 não foi o setembro com a maior máxima. 2020, 2021 e 2022 tiveram picos maiores que esse ano”, explica André Amorim , gerente do Cimehgo, ao Diário do Estado (DE).

Para esta quarta-feira, 4, a previsão é de pancadas de chuvas isoladas, em razão das combinação calor e umidade. Além disso, haverá formação de áreas de instabilidade em várias regiões do Estado de Goiás.

Em Goiânia, haverá variação de nebulosidade e sol com possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas. A temperatura máxima na capital pode chegar aos 34ºC e umidade relativa do ar variar entre 35% a 90%.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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