Goiás teve queda de 17,1% no número de roubo de celulares em 2022

Goiás teve queda de 17,1% no número de roubo de celulares em 2022

O número de roubo de celulares em Goiás registrou queda de 17,1% de 2021 para 2022, segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma organização não-governamental, apartidária, e sem fins lucrativos, que se dedica a construir um ambiente de referência e cooperação técnica na área da segurança pública.

Com esse recuo, o estado goiano é o sexto estado no País com maiores reduções de registro desse tipo de crime. O Anuário lançado no final de julho passado releva que Goiás reduziu o número de roubo de celulares de 13.129 para 11.015, ficando atrás dos estado de Mato Grosso, Roraima, Paraíba, Tocantins e Rio Grande do Norte.

Tendência nacional é de aumento no número de roubo de celulares

Juntamente com esses estados supracitados, Goiás está na contramão da tendência nacional que registrou um aumento de 4,7% no número de roubos de celulares. Esse aumento em âmbito nacional é puxado principalmente pelo estado da Bahia, onde o crime aumentou em 51,1% no período levantado pelo Anuário.

Atrás do estado da Bahia, o ranking das unidades federativas que tiveram aumento no número de roubo de celulares tem em segundo lugar o estado de Rondônia, com crescimento de 16,5%, São Paulo, em terceiro, com 15,4%, Paraná, em quarto, com 12,5%, Rio de Janeiro, em quinto, 9,4%, e Rio Grande do Sul, em sexto, com aumento de 7,5%.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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