GoiásFomento abre edital para venda direta de imóveis

GoiásFomento

O Governo de Goiás, por meio da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento), está com edital aberto para venda direta de 33 imóveis com preços atrativos e condições especiais. São lotes, casas, apartamentos e chácaras localizados em diversos municípios goianos, que foram recebidos em pagamento pela GoiásFomento e já passaram por dois leilões públicos, mas não foram comercializados.

O interessado poderá comprar qualquer propriedade e imóvel sem a intermediação de corretor de imóveis e/ou imobiliária. Isso porque a venda será realizada diretamente por meio da Gerência de Licitações e Contratos (GELIC) da GoiásFomento.

Os imóveis podem ser adquiridos por pessoas físicas ou jurídicas. As propostas devem ser entregues em envelope fechado no protocolo da Agência de Fomento até o dia 28 de janeiro, das 9h às 17h, na Avenida Goiás, nº 91, térreo, Centro, em Goiânia.

Entre as opções, destaque para uma área de 600 metros quadrados, localizada no Residencial Serra da Mesa, em Uruaçu, que custa R$ 10,8 mil. As informações sobre os demais imóveis, com descrição pormenorizada, fotos e valores estão disponíveis no site

O pagamento poderá ser feito à vista ou de forma parcelada diretamente à GoiásFomento. O interessado que apresentar a maior oferta de cada lote será o vencedor.

Mais crédito

Segundo o presidente da GoiásFomento, Eurípedes do Carmo, todo o valor arrecadado com a venda dos imóveis será revertido em crédito para empreendedores goianos.

“Nosso objetivo é sempre atender os pequenos empresários e produtores que geram emprego e renda para nosso estado, com opções de crédito competitivas para que invistam nos seus negócios”, diz.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp