GoiásFomento deixa de exigir certidão negativa do INSS

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, está adotando todas as medidas legais para facilitar o acesso ao crédito por parte dos empreendedores neste período de dificuldades financeiras provocadas pela pandemia da Covid-19. Desde a última sexta-feira, dia 08, a instituição financeira deixou de exigir também a Certidão Negativa de Débitos (CND) do INSS na contratação e na renegociação de operações de crédito.

Mas esta flexibilização específica somente foi possível após a promulgação da Emenda Constitucional nº 106, de 7 de maio de 2020, que institui o regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento de calamidade pública nacional decorrente de pandemia. A não exigência da certidão permanecerá válida somente enquanto durar o estado de emergência.

Segundo o presidente da GoiásFomento, Rivael Aguiar, a Agência já havia adotado a dispensa de CNDs fiscais (nos âmbitos municipal, estadual e federal), trabalhista, eleitoral e do FGTS, com base em uma Medida Provisória editada pelo governo federal no final de abril último. Por meio dessa MP, a apresentação das certidões citadas está dispensada até o dia 30 de setembro próximo.

Havia ficado apenas a exigência da CND da contribuição previdenciária, que era prevista na Constituição Federal. Entretanto, essa situação foi resolvida pela Emenda Constitucional. “A exigência de certidão negativa de débito do INSS era a única que permanecia. Agora, essas flexibilizações vão ajudar muito as pessoas que necessitam de crédito neste momento”.

Outras medidas

Em abril último, a GoiásFomento firmou convênio com o Sebrae Goiás, para operar o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) para realizar até R$ 36 milhões em operações de crédito. Outra medida anunciada recentemente foi a redução na taxa de juros cobrada na linha de crédito específica para o turismo, que recuou de 7% ao ano mais INPC, para 5% ao ano mais INPC, além da ampliação da carência para até 12 meses.

Também foi elevado o limite de financiamento do CredFomento, de R$ 80 mil para R$ 125 mil, para micro e pequenas empresas.

Em março último, o Governo de Goiás, através da Goiás Fomento, anunciou a liberação de montante de R$ 500 milhões, em cinco linhas de financiamento, e desde então vem trabalhando para reduzir a burocracia e dar mais celeridade à liberação dos empréstimos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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