GoiásFomento já liberou R$ 27 milhões para empreendedoras no estado

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, já liberou R$ 27,84 milhões para a promoção de empregos entre o público feminino. Os recursos são destinados ao programa Mulher Empreendedora, iniciativa voltada para a promoção de emprego e renda por meio de linhas de crédito com as menores taxas de juro do mercado.

Nathália Vicente Prado é uma das empreendedoras beneficiadas. Com o valor de R$ 60 mil, ela conseguiu capital de giro para manter o negócio funcionando. “Como a gente é pequeno, não tem capital de giro. Você movimenta com o recurso que consegue na semana. Vendia na feira no fim de semana para pegar o dinheiro, pagar funcionários e comprar os insumos e continuar produzindo”, afirma Nathália.

A iniciativa Mulher Empreendedora da GoiásFomento vai ao encontro das determinações do governador Ronaldo Caiado para levar desenvolvimento a todos os 246 municípios e garantir a retomada do Estado no pós pandemia por meio da geração de emprego e renda. “As mulheres goianas são o esteio do lar. O trabalho vai resolver a situação do ponto de vista financeiro, da autoestima e da capacidade de sustentar a sua própria família”, diz Caiado.

Neste ano, a maioria do volume emprestado pela GoiásFomento é para microempresas. Foram beneficiadas, no total 492, empresas administradas por mulheres. O valor liberado para o programa Mulher Empreendedora representa um aumento de 139% no volume de recursos destinados ao público feminino em relação a 2019.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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