GoiásFomento lança linha de crédito para geração de energia

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, está lançando uma nova modalidade de crédito destinada para pessoas físicas, operacionalizada com recursos do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste. Trata-se do FCO Financiamento de Mini e Microgeração de Energia Elétrica, destinado à aquisição de sistemas de geração de energia por fontes renováveis, principalmente a solar fotovoltaica, a serem instalados em residências.

Por meio dessa linha de crédito, a Agência de Fomento vai financiar o sistema de geração de energia solar fotovoltaica, todos os equipamentos e instalações, com limite de R$ 100 mil por tomador. A taxa de juros é pós-fixada, de acordo com as normas do FCO. Atualmente está girando em torno de  0,7% ao mês, uma das mais atrativas do mercado. O beneficiário terá até oito anos para pagar, incluído o período de carência de até seis meses.

Sustentabilidade

De acordo com o presidente da instituição financeira, Rivael Aguiar, esta nova linha de crédito com recursos do FCO é importante, porque atende o aspecto da sustentabilidade ambiental, ao financiar a instalação de sistemas de geração de energia limpa, que não polui, nas residências das pessoas. “Essa é uma das diretrizes do governador Ronaldo Caiado”, destacou.

Acrescentou que essa modalidade de financiamento foi criada pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), dentro do programa do FCO. Ela é destinada a fomentar o setor de geração de energia solar fotovoltaica, do ponto de vista da demanda,por isso é destinada a pessoas físicas. “A GoiásFomento começa agora a operar essa linha de crédito; e já pode receber as propostas e fazer o atendimento às pessoas interessadas em gerar sua própria energia elétrica em casa”, declarou Rivael Aguiar.

Documentos

A documentação necessária é a normalmente apresentada por pessoas físicas em financiamentos da GoiásFomento. Além dela, a instituição financeira vai exigir cópias das contas de consumo de energia elétrica dos últimos 12 meses, e o orçamento e projeto/estudo de viabilidade técnica e econômica da instalação/equipamentos a serem financiados, apresentados pelo fornecedor que se pretende contratar.

Atendimento

Visando evitar aglomerações de pessoas em espaços públicos devido à pandemia da Covid-19, o atendimento da GoiásFomento está sendo realizado pelo telefone (62) 3216-4900, no horário das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira; ou pelo e-mail [email protected].  Mais informações podem ser verificadas no site www.goiasfomento.com.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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