GoiásFomento leva opções de financiamentos para comerciantes da 44

GoiásFomento leva opções de financiamentos para comerciantes da 44

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, inicia nesta terça-feira,09, uma ação na região da Rua 44, em Goiânia, com o objetivo de divulgar as linhas de crédito disponíveis para os confeccionistas do polo de moda. A iniciativa será realizada durante duas semanas, de terça a sexta-feira, das 9 às 17h, até o próximo dia 19. Uma equipe de técnicos da Agência de Fomento estará no andar do térreo do Shopping Vitória para prestar informações e sanar dúvidas sobre os financiamentos disponíveis para os empreendedores.

Segundo o presidente da GoiásFomento, Eurípedes do Carmo, já foram realizadas ações semelhantes na região Noroeste de Goiânia e na Ceasa-GO com o propósito de conquistar novos clientes e aproximar a instituição financeira dos empreendedores goianos, facilitando a eles o acesso ao crédito. “Nós temos linhas específicas para atender os micro, pequenos e médios empreendedores, inclusive algumas com juros subsidiados pelo Governo do Estado”, acrescentou.

Especificamente para os confeccionistas da região da 44, serão divulgadas linhas de crédito como a GoiásFomento Investimento, para aquisição de equipamentos, com limite de R$ 400 mil, pagamento em 60 vezes e período de carência de 12 meses. “Assim, ele vai ter fôlego para começar a pagar só no ano seguinte”, disse o presidente. Outro financiamento é destinado ao pequeno empresário, ou microempreendedor individual (MEI), com valor de até R$ 21 mil, pagamento em 24 vezes e três meses de carência. O Programa Mais Crédito disponibiliza empréstimo de até R$ 5 mil, com juro zero, subsidiado pelo Governo do Estado, para atender os pequenos empresários.

De acordo com o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Lauro Naves, o polo de moda apresenta uma grande demanda por crédito, principalmente na área de produção. Parte dos recursos financeiros da GoiásFomento será direcionada à aquisição de matéria-prima, para que os confeccionistas possam fazer investimentos, voltar a contratar mão de obra e assim continuar produzindo moda de qualidade para atender todo o Brasil. “A GoiásFomento e o Governo de Goiás, sem dúvida alguma, vão contribuir para gerar emprego e renda, e para que a região da 44 esteja ainda mais presente no desenvolvimento da economia de Goiânia e de Goiás”, ressaltou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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