Goiasprev divulga calendário para prova de vida

Goiasprev divulga calendário de recadastramento para segurados: procedimento obrigatório deve ser feito até o mês seguinte ao do aniversário

O recadastramento anual obrigatório de 2024 para aposentados, militares inativos e pensionistas do Poder Executivo, Polícia Militar e Bombeiro Militar está disponível a partir deste mês, conforme calendário divulgado pela Goiás Previdência (Goiasprev). Para fazer o procedimento e conferir o calendário completo o segurado deve acessar a página da Goiás Previdência (goiasprev.go.gov.br), na qual estão todas as informações sobre o serviço.

A prova de vida segue a Lei Complementar nº 161/20 e tem como objetivo evitar pagamentos indevidos (óbitos não identificados e fraudes, por exemplo). A regularização no prazo determinado evita o bloqueio de pagamento a partir do segundo mês e a suspensão do benefício a partir do quarto mês subsequente ao do aniversário.

Os mais de 70 mil segurados da instituição devem fazer o recadastramento, sejam vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS-GO) ou ao Sistema de Proteção Social dos Militares (SPSM-GO). Segundo a Goiasprev, é importante ficar atento aos prazos de atualização do cadastro para evitar o bloqueio dos benefícios (60 dias após a data de aniversário) ou suspensão (90 dias após a data de aniversário).

Humanização

O Governo de Goiás tem realizado aproximadamente 5 mil provas de vida por mês. Buscando agilizar o serviço, desde 2019 a Previdência Estadual disponibiliza atendimento por videoconferência para casos de segurados acamados, com comorbidades comprovadas e para os que moram fora do estado e do país.

Presencial

Para aqueles que preferem o atendimento presencial, a Goiasprev conta com a parceria do Portal Expresso e do Vapt Vupt, sendo que a partir deste mês de janeiro, não será mais necessário o agendamento na plataforma. Nos municípios goianos que não possuem esses serviços, os beneficiários podem dirigir-se aos postos de atendimento do Ipasgo.

Mais informações:

Segunda a Sexta – 8h às 17h:
(62) 98295-0319 (WhatsApp)

Segunda a Sexta – 8h às 12h / 13h às 17h:
(62) 3201-7827 / 7828 / 7830 (Gecaf)

Segunda a Sexta – 8h às 13h / 14h às 17h:
(62) 3201-7850 / 7849

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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