Goinfra amplia força-tarefa em Flores de Goiás

Goinfra amplia força-tarefa em Flores de Goiás

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) ampliou sua força-tarefa presente em Flores de Goiás com o envio de mais 12 máquinas – retroescavadeira, motoniveladora, rolo compactador e outras – que serão usadas para restabelecer a trafegabilidade também em rodovias municipais. A ação ocorre dentro da Operação Nordeste Solidário, plano de contingência do Governo de Goiás para o enfrentamento do período chuvoso.

O maquinário começou a chegar ao município nesta terça-feira, 3, e já entrou em ação, reforçando as frentes de serviço da Goinfra que monitoram as rodovias estaduais e recuperam pontos críticos em áreas afetadas pelas fortes chuvas dos últimos dias. A Prefeitura de Flores de Goiás decretou situação de emergência por 90 dias e solicitou o apoio do Estado. Com isso, a agência pode realizar ações emergenciais nas vicinais não pavimentadas.

Nos trechos municipais afetados pelas tempestades, a Goinfra executa levantamento de greide, construção de bueiros e retirada de atoleiros. Uma destas vias será usada como rota alternativa à GO-236, para quem trafega entre Flores de Goiás e Alvorada do Norte, enquanto a rodovia estadual passa por obras de recuperação e de construção de ponte.

O trabalho ainda foi direcionado à retomada da trafegabilidade da ponte sobre o Rio Piriri, também na GO-236, em trecho que liga Flores de Goiás, São João D’Aliança, distrito de Forte e Alto Paraíso. A estrutura, que há uma semana estava cerca de 60 centímetros abaixo do nível da água, tem sido diuturnamente monitorada pelos técnicos da Goinfra e, no momento, está liberada para o tráfego de veículos pequenos e leves, mas continua interditada para caminhões e transportes de cargas.

Prevenção

Nos meses que antecederam a chegada das chuvas, a manutenção da Goinfra realizou serviços preventivos por todo o Estado, com foco especial nas regiões Norte e Nordeste. Foram executados vistoria e construção de bueiros e pontes; roçagem, revitalização de sistemas de drenagem, operação tapa-buraco, recuperação de pavimentos asfálticos, assim como levantamento de greide e terraplenagem em trechos em leito natural. Pontos críticos foram mapeados e receberam o reforço do trabalho de conserva.

“Essas ações colaboraram para que, agora, possamos enfrentar esse período, que é delicado para a infraestrutura em todo o país, com mais segurança, eficiência e poder de decisão”, enfatiza o presidente da Goinfra, Lucas Vissotto. “Estamos trabalhando em sistema de plantão para dar respostas rápidas e garantir a tranquilidade dos goianos”, afirma o presidente.

Dentro da Operação Nordeste Solidário, a Goinfra seguirá com o monitoramento da malha viária e as ações emergenciais de recuperação de rodovias. Já foram executados serviços na GO-132, entre Colinas do Sul e Niquelândia, onde houve um deslizamento de talude; na GO-236, de Alvorada do Norte a Flores de Goiás; na GO-241, que liga Cavalcante a Minaçu; entre outros trechos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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