Goinfra atende emergência em Morro Agudo de Goiás

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) executa serviços emergenciais de recuperação dos danos causados pelas chuvas intensas dos últimos dias em Morro Agudo de Goiás, no Centro goiano. O volume da água provocou a ruptura de um talude, arrastou a tubulação de um bueiro e prejudicou parte da estrutura da GO-434, no trecho que liga o município à GO-164.

Presidente da agência, Lucas Vissotto explica que a prioridade, neste momento, é solucionar rapidamente esses problemas para, na sequência, realizar manutenção em outras três pequenas erosões identificadas ao longo da pista. “No período chuvoso, estamos de plantão em turnos de 24 horas, trabalhando para garantir tráfego com segurança a todos os usuários da rodovia”, completa.

Lucas pontua que a Goinfra tem conseguido atender com agilidade às demandas que surgem em todo o Estado graças ao planejamento do trabalho, organização e parceria com o Comando de Policiamento Rodoviário (CPR), que organiza e controla o trânsito de veículos nas regiões afetadas. Além disso, tem tratado com atenção os alertas da Defesa Civil e do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) para a ocorrência de tempestades acima da média nas regiões Centro, Norte e Nordeste de Goiás durante o período das festividades.

O prefeito do município, Natair Antônio, agradeceu a presença das frentes de serviço na cidade. “Entrei em contato com a Goinfra para informar a demanda e ela, de pronto, enviou máquinas e equipes para fazer o reparo”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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