Goinfra realiza serviços emergenciais em rodovias atingidas pelas chuvas

Goinfra realiza serviços emergenciais na GO-132, entre Colinas do Sul e Niquelândia, onde houve deslizamento de talude

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) já executa obras emergenciais em diversos municípios do Nordeste goiano.

“Nossas equipes dão andamento a serviços de identificação de pontos críticos em toda a região e de recuperação de rodovias, como a GO-132, entre Colinas do Sul e Niquelândia, onde houve um deslizamento de talude; a GO-236, de Alvorada do Norte a Flores de Goiás; e a GO-241, que liga Cavalcante a Minaçu”, informa o presidente da autarquia, Lucas Vissotto.

Essa é a fase de resposta da Operação Nordeste Solidário, plano de contingência do Governo de Goiás que envolve diversas secretarias de Estado sob a coordenação do Gabinete de Políticas Sociais, no propósito de mitigar os impactos causados pela mudança climática.

Para restabelecer, com a máxima celeridade, as condições de trafegabilidade e segurança na malha viária local, a Goinfra mobiliza estruturas dos seus diversos programas e conta com a parceria do Comando de Policiamento Rodoviário, para o controle, diligência e organização do trânsito nas áreas afetadas. “Estamos, desde outubro, focados em um trabalho de planejamento, fiscalização, prevenção e solução, para que as dificuldades iminentes não se comparem ao cenário vivenciado nos anos anteriores”, ressalta Vissotto.

A força-tarefa governamental concentra-se, agora, em ampliar o alcance das ações de assistência e evitar maiores prejuízos aos cidadãos goianos, como danos às infraestruturas rodoviárias locais, isolamento de municípios, desabastecimento de alimentos e outros insumos, contaminação de água potável, perdas na lavoura e na pecuária e rompimento de barragens. Segundo a Defesa Civil de Goiás, cerca de mil famílias já foram afetadas pelos efeitos das fortes chuvas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp