Goinfra terá que indenizar motorista que precisou trocar pneus de carro após cair em buraco da GO-330

A Agência Goiana de Transportes e Obras (Goinfra), terá de pagar uma indenização de R$ 1.060 por dados materiais e morais a um motorista que precisou trocar dois pneus de seu veículo, após cair em um buraco na GO-330.

O valor foi somado entre: R$ 60 pelos serviços de alinhamento e balanceamento; R$ 200 reais pelo guincho e mais R$ 800 pelos pneus que foram avariados. A decisão foi tomada pela juíza da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, Rozana Fernandes Camapum.

A juíza acatou o pedido do motorista por entender que o órgão é responsável pela manutenção e fiscalização das condições das rodovias estaduais e que precisa garantir a segurança dos motoristas.

“A culpa do órgão é comprovada pela sua omissão em realizar os serviços de fiscalização e manutenção da via, não providenciando a recuperação de buracos, sobretudo da magnitude do que caiu o autor. A falta do serviço adequado gera a responsabilidade civil objetiva da administração pelo evento danoso”, ressaltou a juíza.

Decisão

A relatora explicou que além do depoimento, o motorista também apresentou provas que foram essenciais para tomar a decisão. Uma consulta no “Google Maps” na mesma quilometragem onde foi narrada a ocorrência também foi realizada, a fim de identificar os buracos na via.  Ao analisar o mapa, foi possível ver a má qualidade do asfalto e até o buraco em que o homem caiu.

O Diário do Estado procurou a Goinfra para saber se o órgão irá recorrer à decisão, mas não obteve resposta até a publicação deste matéria.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp