A Gol vai indenizar as passageiras agredidas por não ceder um assento a uma criança durante um voo. Mãe e filha foram vítimas de agressões físicas e verbais por outros passageiros, em um incidente que foi filmado e acabou circulando nas redes sociais. O episódio ocorreu em um voo de Salvador para DE no dia 2 de fevereiro de 2023.
De acordo com o julgamento, cada uma das vítimas receberá uma indenização no valor de R$ 10 mil pela empresa aérea. Segundo relatos feitos à Justiça, mãe e filha solicitaram que uma passageira que estava com uma criança de colo deixasse o assento da janela que haviam comprado. Esse pedido desencadeou as agressões por parte dos outros passageiros.
As passageiras e os agressores foram retirados do avião, causando diversos transtornos para mãe e filha. Elas registraram um boletim de ocorrência em relação às ameaças recebidas. Um fator considerado pela Justiça em favor da dupla foi a circulação de vídeos do incidente na internet e na imprensa, que inicialmente responsabilizaram mãe e filha pela briga.
O juiz responsável pela decisão destacou o direito das autoras de usufruírem do serviço contratado, incluindo o assento reservado, e ressaltou o dever da companhia aérea em garantir esses direitos. Ele também pontuou que, apesar dos agressores poderem responder judicialmente por seus atos, a falha da empresa em assegurar o direito das vítimas de ocuparem seu assento configurou um ato ilícito.
Segundo a decisão, os funcionários da Gol deveriam ter intervindo para evitar a escalada do conflito a bordo do avião. No entanto, eles só reagiram depois que a situação se transformou em uma briga generalizada, colocando em risco a segurança de todos os passageiros. A Gol Linhas Aéreas optou por não comentar o caso e ainda cabe recurso da decisão.
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