Goleiro do Grêmio Anápolis é atingido com bala de borracha por PM

O goleiro do Grêmio Anápolis foi atingido com bala de borracha durante uma confusão na linha lateral do gramado após o ponto final do jogo. As cenas chocantes foram registradas em uma partida contra o Centro Oeste, nesta quarta-feira, 10, pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano.

Torcedores registraram a agressão. Nas imagens é possível ver o momento em que os jogadores dos dois times se envolvem na confusão, até que um policial aponta a arma para o goleiro e atira. A bala de borracha atingiu o joelho do jogador, que saiu gritando pelo campo.

Em nota, a assessoria de Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar os fatos e que “reafirma o compromisso com o cumprimento da lei, e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros”.

O Grêmio Anápolis informou que as medidas cabíveis foram tomadas para os responsáveis sejam identificados e punidos. Além disso, o clube comunicou que o goleiro Ramón Souza foi atendido por uma ambulância que estava no estádio Jonas Duarte e recebeu os primeiros socorros.

O Ministério do Esporte repudiou a atuação da PMGO e descreveu a ação como “desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar, que culminou no disparo de uma bala de borracha contra o goleiro Ramón Souza, é inaceitável e deve ser veementemente repudiada”.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) abriu um inquérito para apurar o caso.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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