A prática de cera por parte dos goleiros é um problema recorrente que precisa ser combatido de forma mais eficaz, principalmente com a aplicação de mais cartões. No recente jogo entre Internacional e Vasco, o goleiro Léo Jardim foi protagonista de duas situações distintas de antijogo, resultando em sua expulsão e no empate do time carioca.
No primeiro momento, Léo Jardim recebeu um cartão amarelo por demorar a repor a bola em um tiro de meta, enquanto a equipe visitante estava em vantagem e tentava segurar o resultado. Já no segundo tempo, o goleiro simula uma lesão, buscando ganhar tempo para que seu time fizesse substituições sem ficar com um jogador a menos em campo. A atitude foi claramente interpretada como uma encenação pelo árbitro, que aplicou o segundo cartão amarelo e, consequentemente, a expulsão.
Essas cenas de antijogo são recorrentes no futebol brasileiro, onde os goleiros buscam diversas formas de ganhar tempo e atrapalhar o andamento das partidas. No mesmo jogo, o goleiro do Internacional, Rochet, também foi visto simulando uma lesão, evidenciando que essa prática é comum entre as equipes. O problema está na falta de punição recorrente a essas atitudes, o que gera revolta nos jogadores que são penalizados individualmente.
A solução para combater a cera de goleiros passa por uma postura mais firme por parte dos árbitros, que devem estar atentos e prontos para punir as simulações e antijogos feitos pelos goleiros. Além disso, os treinadores também precisam ser responsáveis e parar de orientar seus jogadores a agirem de forma desleal em campo. A união entre árbitros e treinadores pode contribuir significativamente para um futebol mais limpo e justo.
É fundamental que as simulações e encenações sejam penalizadas da mesma forma que as faltas e pênaltis forçados pelos jogadores de linha. Essa atitude resultaria em uma melhora na qualidade do jogo, evitando a perda de tempo e valorizando a competição de forma justa e transparente. Cabe aos órgãos responsáveis, árbitros e treinadores, trabalharem em conjunto para erradicar esse tipo de comportamento antidesportivo e preservar a integridade do espetáculo esportivo.