Golpe “chupa-cabras” em Poços de Caldas: três vítimas e prejuízo de R$84 mil – Saiba como se proteger

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Três pessoas foram vítimas do golpe “chupa-cabras”, em duas agências bancárias de Poços de Caldas (MG), no mês de janeiro. O prejuízo chega a R$ 84 mil, segundo o Procon, onde as vítimas registraram reclamações. Os golpistas instalam um aparelho no caixa eletrônico que captura dados do cartão e senhas dos usuários. Quando o aparelho retém o cartão, um golpista se oferece para ajudar e troca o cartão da vítima por outro falso.

A coordenadora do Procon, Fernanda Soares, explicou: “Com a senha, ele [golpista] consegue acessar aquela conta, fazer os saques e também gastar no comércio. A gente teve notícia que uma dessas pessoas teve prejuízo no comércio local. O golpista compareceu ao comércio e fez gastos vultuosos”. De acordo com a coordenadora, o golpe é antigo e já há muito tempo não era registrado em Poços de Caldas. Ele acontece geralmente aos finais de semana, quando não há funcionários nas agências bancárias e para dificultar que a vítima perceba a movimentação em sua conta bancária.

Ninguém foi preso até o momento. Fernanda informou que os bancos já estão de posse das imagens das câmeras de segurança, verificando a instalação do dispositivo e ressarcindo os clientes prejudicados. A coordenadora do Procon orienta a desconfiar de qualquer coisa estranha que ocorra em transações realizadas em caixas eletrônicos e alerta para nunca solicitar ajuda de desconhecidos nestas situações.

Caso algum cliente perceba que foi vítima do golpe do “chupa-cabra”, é fundamental entrar em contato imediatamente com o banco para bloquear o cartão, formalizar uma reclamação junto à instituição financeira informando sobre a fraude e solicitando a devolução dos valores, além de registrar um boletim de ocorrência. Os bancos têm a responsabilidade de garantir a segurança das operações nos caixas eletrônicos, incluindo ressarcir os clientes em casos de fraudes e implementar tecnologias preventivas.

É essencial que os bancos também assegurem a manutenção regular dos caixas eletrônicos para detectar e remover dispositivos fraudulentos. Tecnologias como o uso de chips em cartões são alternativas mais seguras do que a faixa magnética. Para ficar por dentro de mais notícias da região, acesse o Diário do Estado.

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