Casal de agiotas é preso após tentar assassinar comerciante por dívida de R$ 40 mil na costa de SP
No noticiário policial recente, um casal de agiotas foi detido sob suspeita de associação com crimes de extorsão e tentativa de homicídio contra um comerciante de 48 anos em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A vítima afirmou à polícia de que tinha empenhado uma dívida de R$ 40 mil com os acusados, apesar de ter quitado o valor com juros.
Anderson Cassimiro Batista, de 49 anos, e Denilza Pereira Lopes, de 43, foram destacados pela corporação por conta do incidente relacionado ao disparo do comerciante enquanto varria a calçada do estabelecimento em dezembro de 2024.
A vítima conseguiu identificar Anderson como o autor dos disparos e confirmou que a companheira dele também estava envolvida nas ameaças. Por conseguinte, a Polícia Civil abriu uma investigação por tentativa de homicídio, usura (cobrança de juros abusivos), extorsão e lavagem de dinheiro.
O pedido de prisão preventiva do casal foi solicitado e aceito pela Justiça. Dessa forma, equipes policiais conduziram uma operação para cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão na última quarta-feira (9).
Durante a ação, foram descobertas duas armas de fogo com o casal, incluindo a utilizada na tentativa de homicídio, munições de 9 mm e calibre 32, além de notas promissórias, folhas de cheque e cadernos com registros de nomes e quantias devidas. As investigações ainda continuam para apurar a extensão dos crimes cometidos pelos agiotas em Mongaguá.
O comerciante, que é proprietário de uma padaria local, reforçou em depoimento à polícia que conhecia Anderson há duas décadas, pois já havia colaborado com ele anteriormente. Ele relatou que embora tenha quitado a dívida de R$ 40 mil com um pagamento total de R$ 67,5 mil, continuou a ser assediado por Anderson, culminando no atentado no final de 2024.