Golpe de estado: Bolsonaro e redes sociais

Golpe de Estado: Bolsonaro e Redes Sociais

Em um contexto de vácuo regulatório, as redes sociais foram instrumentalizadas para insuflar um golpe de Estado no Brasil, conforme revelado pelo inquérito da Polícia Federal (PF). O relatório detalha como o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados utilizaram essas plataformas para disseminar informações falsas e incitar a violência após a eleição de 2022.

A investigação da PF, concluída recentemente, apontou que Bolsonaro teve participação ativa nos planos para a concretização do golpe de Estado. O relatório de 884 páginas apresenta provas inequívocas de que o ex-presidente estava ciente de um suposto plano de assassinato contra Luiz Inácio Lula da Silva, o atual presidente do Brasil.

As redes sociais desempenharam um papel crucial na disseminação de teorias da conspiração e na mobilização de apoiadores de Bolsonaro. Após a eleição, ocorreram bloqueios de estradas realizados por caminhoneiros, acampamentos de apoiadores em frente a quartéis pedindo uma intervenção militar, e graves tumultos em Brasília, incluindo uma tentativa de atentado a bomba nas proximidades do aeroporto da capital brasileira.

O jornal britânico The Guardian destacou que o relatório da PF “pinta um retrato assustador de quão perto uma das maiores democracias do mundo chegou de ser mergulhada novamente em um regime autoritário”. O documento também menciona que o Brasil esteve perto de um golpe militar da extrema direita e do assassinato de um juiz do Supremo Tribunal Federal poucos dias antes de Lula assumir o poder em janeiro de 2023.

O relatório da PF revela ainda que o objetivo da trama golpista era impedir que Lula assumisse um terceiro mandato e manter Bolsonaro no poder, apesar de sua derrota nas urnas. A operação envolvia a participação de militares e o uso de armas de guerra e veneno para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

A mídia internacional repercutiu amplamente as revelações, com o jornal espanhol El País destacando que “as provas comprovam, de forma inequívoca, a participação de Jair Bolsonaro na trama”. O jornal norte-americano New York Times também noticiou que Bolsonaro pode enfrentar processos criminais por acusações de envolvimento em planos de golpe.

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Menino sofre bullying na escola por mãe cadeirante: Video viraliza

Menino chora ao contar que sofre bullying de amigos na escola porque a mãe é cadeirante; vídeo

A mãe, Débora Rosa, decidiu gravar a reação do filho, que viralizou nas redes sociais. Vídeo já ultrapassa 130 mil visualizações.

Menino sofre bullying de amigos na escola porque a mãe é cadeirante

Menino chora ao contar que sofre bullying de amigos na escola porque a mãe é cadeirante

Aos prantos, o menino Fillipe Ayres, de 9 anos, desabafou com a mãe sobre ter sofrido bullying de colegas na escola por ela ser cadeirante, em Itaguaçu, distrito de São Simão, no sudoeste de Goiás. A mãe, Débora Rosa, decidiu gravar a reação do filho, que viralizou nas redes sociais.

> “Ele – o colega na escola – fica falando que a senhora não é boa. O principal motivo é que ele fica aproveitando da senhora, que a senhora é cadeirante”, contou a criança no vídeo.

A Secretaria Municipal de Saúde e Cultura de São Simão informou à TV Anhanguera que repudia qualquer ato de bullying e explicou que uma sindicância será aberta para apurar os fatos. Caso seja confirmada negligência por parte dos funcionários da escola, eles serão responsabilizados.

No vídeo, a mãe tenta consolar o filho, ao dizer para ele não se importar com as palavras do colega. Débora contou que ficou paraplégica após um acidente de carro há quatro anos.

“Infelizmente, o motorista do outro carro morreu na hora. Eu fraturei a medula, mas, graças a Deus, tive a chance de estar aqui vendo meus filhos crescerem. Não é porque fiquei cadeirante que vou ficar triste”, disse Débora.

A postagem já ultrapassa 130 mil visualizações e foi gravada na última quarta-feira (27). Débora usa as redes sociais para compartilhar sua rotina como cadeirante e, após o ocorrido com o filho, decidiu gravar um vídeo para reforçar a importância de respeitar as diferenças entre as pessoas.

“Isso já tinha acontecido em abril. Falei com o pessoal da escola, e eles me informaram que fariam uma palestra sobre bullying. Dois dias depois, a palestra foi realizada, e eu ainda sugeri que uma próxima fosse feita também com os pais das crianças”, contou a mãe.

Fillipe Ayres, de 9 anos, desabafou com a mãe sobre ter sofrido bullying de colegas na escola por ela ser cadeirante, em São Simão — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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