Golpe do aço: Mulher é presa em flagrante; Polícia investiga ‘mentor’ do crime

golpe-do-aco3A-mulher-e-presa-em-flagrante3B-policia-investiga-mentor-do-crime

Mulher é presa em flagrante aplicando golpe; polícia investiga mentor do crime

Empresário alega ter sofrido golpe ao comprar carga de bobinas de aço que nunca
foi entregue em Santos (SP). A suspeita foi detida e o ‘mentor’ do crime é
investigado pela Polícia Civil.

Uma mulher, de 55 anos, foi presa suspeita de aplicar um golpe em um empresário,
de 37, em Santos [https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/cidade/santos/], no
litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, a vítima pagou por uma
carga de bobinas de aço, que nunca foi entregue. A corporação busca por um
homem, apontado nas investigações como ‘mentor’ do crime.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a Polícia
Militar foi acionada pelo empresário para a ocorrência na Rua Cypriano Barata,
no bairro Estuário, na manhã da última sexta-feira (21).

No local, a mulher negou ter cometido o crime, mas os agentes encontraram
mensagens no celular dela com o ‘mentor’ do golpe. A suspeita foi detida em
flagrante e teve o aparelho apreendido. Detalhes sobre o prejuízo do empresário
não foram divulgados oficialmente.

O caso foi registrado como estelionato, tentativa de estelionato e associação
criminosa no 3º Distrito Policial (DP) de Santos, onde é investigado.

ENTENDA O GOLPE

De acordo com a delegada Liliane Doretto, do 3º DP, as investigações apontam que
a dupla usava o nome de funcionários do Porto de Itajaí (SC) para dar uma
suposta credibilidade aos negócios fraudulentos.

Para a delegada, há indícios de que a dupla integre uma organização voltada à
prática de golpes no setor de compra e venda de bobinas de aço. Segundo ela, os
dois usariam empresas para receber os valores das negociações enganosas.

Liliane acrescentou que os criminosos usaram perfis em redes sociais para atrair
e convencer novas vítimas, sendo que as comunicações eram feitas,
principalmente, por meio do WhatsApp. Nos contatos, os golpistas enviaram
contratos falsificados, comprovantes de pagamento e outras documentações que
simulam legalidade, ainda de acordo com a agente.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp