Golpe do falso advogado: vítima perde R$ 255 mil com lavagem cerebral – saiba como se proteger

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Te fazem uma lavagem cerebral: como vítima de golpe do falso advogado perdeu
R$ 255 mil

O prejuízo nos últimos três anos já alcança a cifra de R$ 2,8 bilhões. Especialistas orientam que indicações de urgência e solicitações de pagamentos via PIX são sinais de alerta para que os clientes fiquem mais atentos.

O golpe do falso advogado atingiu uma aposentada que perdeu a quantia de 255 mil reais. Uma moradora de Parobé, no Rio Grande do Sul, viveu um verdadeiro pesadelo que teve início com uma simples mensagem em seu celular. Do outro lado da tela, uma pessoa se passando por sua advogada informava que o processo da pensão por morte de seu marido estava próximo da conclusão e que, para liberar o valor, era necessário realizar um depósito.

“Eles te fazem uma lavagem cerebral”, relatou a mulher que preferiu manter sua identidade em sigilo. O que parecia ser o desfecho de uma longa espera acabou se transformando em um golpe que resultou na perda de R$ 255 mil, as economias de toda uma vida.

O crime foi perpetrado por criminosos que utilizaram documentos e informações reais de advogados para ludibriar vítimas em busca de benefícios judiciais. De acordo com informações da Polícia Civil, a quadrilha atuava em diversas regiões do país e chegou a criar contas fictícias em nome de profissionais da área jurídica, simulando até mesmo audiências e trocas de mensagens com timbre oficial.

A vítima relata que, inicialmente, tudo parecia legítimo. “Eles falavam com autoridade, enviavam comprovantes e documentos judiciais. Cheguei a acreditar que de fato era minha advogada”, recorda-se. Durante semanas, ela trocou mensagens com uma mulher que se identificava como Leandra – nome verdadeiro de uma advogada que teve sua identidade usurpada pelos criminosos – e com um suposto assistente, chamado Guilherme.

Ao todo, foram realizados nove depósitos bancários em poucos dias. “Perdi R$ 255 mil. Era uma reserva que eu tinha guardado com muito esforço”, lamenta a vítima. A quadrilha continuava pressionando por novos pagamentos, alegando que restavam apenas “taxas finais” para a liberação de R$ 452 mil. Quando finalmente desconfiou da situação, já era tarde demais: o dinheiro havia sido transferido para contas falsas em nome de terceiros.

Especialistas reforçam que pagamentos relacionados a processos judiciais nunca são feitos por meio de PIX ou transferências diretas. A verba é depositada em juízo e o cliente só a recebe por meio de um alvará de pagamento. Fica o alerta para que todos estejam atentos a esse tipo de golpe.

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