Golpe do novo número: Polícia prende mais um suspeito em Goiânia

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) prendeu na última semana mais uma jovem, de 20 anos, residente no Loteamento Tupynambá dos Reis, em Goiânia, por participação no “golpe do novo número”.

Neste golpe, o criminoso induz a vítima a acreditar que um familiar, amigo, colega de trabalho, trocou de número de celular e, após um breve diálogo, o golpista, se passando por aquela pessoa, pede dinheiro emprestado à vítima, geralmente alegando que pagará no dia seguinte.

No caso sob apuração, os criminosos se passaram pelo filho da vítima, que é médico e reside no estado do Rio de Janeiro. Após alegar que estava com um problema em seu aplicativo do banco, o criminoso pediu mais de R$ 4.800, que foram transferidos da conta da vítima para a conta da jovem presa.

Além da presa, já foi identificado o envolvimento de, pelo menos, mais duas pessoas no crime, dentre elas uma mulher que já foi presa por este mesmo crime no final do ano de 2020.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp