Golpe: grupo é preso por causar prejuízo de R$45 mil a vítimas

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Golpe: grupo é preso por causar prejuízo de R$45 mil a vítimas

Um grupo de cinco jovens foi preso, em Aparecida de Goiânia, suspeito de aplicar golpe do novo número em um aplicativo de mensagens. Prejuízo das vítimas gira em torno de R$ 45 mil. A Operação 3º Round foi deflagrada nesta quinta-feira, 17, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), com apoio da Polícia Civil de Goiás (PC-GO).

No total foram 17 mandados judiciais, sendo 5 de buscas e 7 sequestros de bens e valores. Integrantes da organização criminosa, que possuem faixa etária de 25 anos em média, não tiveram a identidade divulgada.

Segundo informações da polícia, o grupo era composto por dois suspeitos responsáveis por enviar as mensagens para as vítimas, enquanto os outros três recebiam e ocultavam os valores. Eles coletavam informações das vítimas nas redes sociais, identificava parentes e obtinham informações dos telefones para contato.

Após ter acesso aos dados, os suspeitos se passavam por parentes das vítimas, solicitando transferências bancárias. A PC informou que esses dados são vendidos na internet devido o vazamento de bancos de dados públicos e operadoras de telefonia. As vítimas identificadas são moradoras do Lago Norte e Asa Sul, em Brasília.

O grupo foi indiciado por fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 40 anos de reclusão, se condenados.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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