Golpe no tráfico: forças de segurança apreendem 36 toneladas de drogas

As forças de segurança de Goiás apreenderam, ao longo do ano passado, 36 toneladas de drogas em todo o estado. O trabalho foi executado pelas diversas unidades operacionais das Polícias Civil e Militar, que também apreenderam mais de 5 mil armas e efetuaram 26 mil prisões em flagrante no período. “Hoje nossa polícia dá resultado e não podemos em momento algum diminuir a intensidade. A pulverização dos crimes tem uma origem só: o narcotráfico”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Uma das maiores apreensões foi realizada durante patrulhamento na BR-364, entre os municípios de Jataí e Mineiros, no Sudoeste goiano, no mês de abril. Em dois veículos abordados, policiais militares encontraram aproximadamente uma tonelada de maconha oriunda do Mato Grosso. Três suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados à delegacia.

“Esse é o resultado da comunicação eficiente entre as forças policiais estaduais e federais, com um trabalho de inteligência. Estamos de olho no narcotraficante, o que tem resultado em apreensões grandes, são toneladas e toneladas”, complementa o secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum.

Além de impactar diretamente no consumo e no tráfico de drogas, a ação da polícia tem reflexo também em outros crimes, já que o comércio ilegal de entorpecente está na raiz de modalidades criminosas como homicídio, principalmente o tipo “acerto de contas”. Em 2022, foram registados 1.174 homicídios dolosos em Goiás, número inferior ao registrado em 2021, quando houve 1.242 casos. Na comparação com 2018, a queda foi de 44%.

Combate à criminalidade

Conforme balanço divulgado nesta quarta-feira, 25, pela Secretaria de Segurança Pública, o combate à criminalidade resultou, em 2022, no cumprimento de 5.475 mandados de prisão, 1,2 milhão de pessoas abordadas, 902 mil veículos abordados, 4 mil veículos recuperados e 250 quadrilhas desarticuladas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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