Golpes Virtuais: Crime que Mais Cresce no Brasil – Descubra!

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Um golpe a cada 16 segundos: descubra crime que mais explode no Brasil

Enquanto crimes de rua diminuem, golpes virtuais se tornam o novo terreno do
crime; silencioso, lucrativo e quase sem riscos

Um link suspeito, uma ligação convincente, uma oferta boa demais para ser
verdade. Em segundos, seus dados podem estar expostos e o prejuízo está feito.
No Brasil, um golpe digital é registrado a cada 16 segundos.

Enquanto os crimes de rua apresentam queda, os golpes digitais seguem em ritmo
de crescimento. Segundo o Fórum Nacional de Segurança, o Brasil registrou quase dois milhões de casos de estelionato em 2024, indicando um aumento de 360% desde 2018.

E esse cenário escancara a mudança na dinâmica do crime organizado. Facções
criminosas, que antes dominavam o tráfico de drogas e os assaltos a bancos,
também migraram para o ambiente digital.

> “As organizações criminosas, tanto faccionadas quanto não, têm migrado para os
> crimes cibernéticos devido à rapidez na execução, ao grande número de vítimas
> com altos prejuízos, à dificuldade de investigação e ao menor risco de
> confronto direto com a polícia”, explica o delegado João Guilherme Medeiros de
> Carvalho, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

RELEMBRE CASO

Em abril de 2024, a Operação Vigília, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), desarticulou um grupo hacker que comercializava informações privadas de milhões de brasileiros.

Durante a investigação, os agentes descobriram um banco de dados com 76 milhões de credenciais vazadas, contendo acessos a bancos, empresas privadas e órgãos públicos.

O principal suspeito preso na Operação Vigília é um hacker de 24 anos, que já havia sido detido pela Polícia Federal (PF) em 2020 e 2021. No interrogatório, o hacker confessou ter invadido sistemas privados e governamentais, incluindo os de tribunais brasileiros e até a NASA.

A estratégia envolvia o uso de malwares para obter credenciais, que depois eram vendidas em plataformas digitais, como o Telegram. Apesar das prisões, as investigações indicam que o comércio clandestino de informações segue ativo.

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