Golpista de São Paulo que clonava cartões de crédito é preso em Goiatuba

No dia 18 de fevereiro, quinta-feira, a Polícia Civil prendeu na cidade de Goiatuba, sul de Goiás, um estelionatário que aplicava um golpe conhecido como “golpe do cartão clonado”, ou “do motoboy”. O preso é integrante de uma quadrilha paulista especializada na prática.

No delito, os criminosos se passam por funcionários de banco e convencem as vítimas de que seu cartão está clonado. Após induzirem a vítima a fornecer informações sigilosas, eles orientavam o titular a entregar o cartão magnético a um motoboy que buscaria o documento na residência, em nome do banco. Uma vez de posse do cartão, os criminosos transferem todo o dinheiro da conta da vítima.

Na maioria das vezes, o alvo dos bandidos são os idosos. Mas ao tentar aplicar o golpe mais uma vez, o homem foi rendido em flagrante pela polícia de Goiatuba. Ele assumiu a autoria do crime e contou que faz parte de um grupo que atua em diversos estados do Brasil.

Nos últimos dias, os criminosos teriam feito vítimas em Barretos, Itumbiara e Goiatuba. O conduzido é natural do estado de São Paulo, onde residia com seus comparsas, e foi preso em duas ocasiões por roubo e tráfico de drogas. No presídio, enquanto cumpria pena, conheceu colegas de cela que já se dedicavam a esse tipo de crime, e juntou-se a eles.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos