Google é processada por negligência após homem cair de ponte enquanto usava Maps

Um homem morreu após cair com o carro de uma ponte que havia desabado há nove anos, nos Estados Unidos. Com isso, a família de Philip Paxson, um vendedor de dispositivos médicos, está processando a Google por negligência, uma vez que o homem estava seguindo instruções do Google Maps.

Segundo os familiares do homem, a Google já havia sido informada sobre o desabamento da ponte, mas não atualizou o GPS. O caso aconteceu em setembro de 2022 e uma ação foi movida na terça-feira, 19, no Tribunal Superior do Condado de Wake.

Conforme informado, o homem estava voltando da festa de aniversário da filha e passou por um bairro desconhecido. Então, o Google Maps instruiu que ele cruzasse uma ponte. Com isso, ele sofreu uma queda de seis metros, segundo a Associated Press.

O corpo dele foi encontrado dentro de um Jeep Gladiator, carro que conduzia, que estava parcialmente submerso. De acordo com a polícia, não havia sinalização ao longo da estrada.

A viúva do homem, Alicia Paxson, informou a Associated Press, que as filhas perguntam sobre a morte do pai e que ela não tem respostas. “As nossas meninas perguntam como e por que o pai delas morreu, e fico sem palavras que elas possam entender, porque, como adulta, ainda não consigo entender como os responsáveis pelas direções do GPS e da ponte puderam ter agido com tão pouca consideração pela vida humana”, afirmou.

De acordo com a Patrulha Estadual da Carolina do Norte, a ponte não era administrada pelas autoridades locais e estaduais. Além disso, a empresa responsável pela ponte havia sido dissolvida.

A entidade informou ainda que o Google Maps já havia sido notificado várias vezes sobre o desabamento.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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