Governador assina Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

O governador Ronaldo Caiado assinou o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal durante a abertura oficial do 37º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), nesta segunda-feira, 17.

Realizado de 16 a 19 de julho, no Centro de Convenções, em Goiânia, o evento traz como tema “O SUS que Falta no Brasil”, e visa fomentar o debate sobre o fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Coordenado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com a participação do Ministério da Saúde e diversas instituições, o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal tem o objetivo de ampliar as coberturas vacinais em todo o país e retomar os índices de imunização considerados seguros.

Para Caiado, é preciso dar condições para que as pessoas não sejam penalizadas por doenças que já existiram e foram totalmente superadas.

“Não podemos correr o risco de tê-las de volta. Por isso, é importante sensibilizar as pessoas para que mantenham sua caderneta vacinal em dia e de seus filhos, para que tenhamos uma saúde pública cada vez melhor”, alertou.

Pacto Nacional

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, saudou o governador pela sua atitude em defesa da vida, ao endossar o pacto por meio da assinatura.

“É fundamental que o Brasil recupere sua cobertura vacinal. Não é admissível deixarmos nossas crianças e adolescentes sem vacinas contra doenças que já não estavam mais em circulação, como o sarampo”, exemplificou.

A ministra também frisou a necessidade de reforçar o sistema que foi determinante no combate à pandemia.

“Com a força do SUS, superamos aquele momento. Não podemos esquecer. Temos que fortalecer o SUS e nos preparar para proteger a sociedade no futuro”.

Considerado o maior evento de saúde pública da América do Sul, o congresso vai debater os avanços conquistados ao longo dos 30 anos do SUS, como a redução da mortalidade infantil, os avanços no tratamento da AIDS, a cobertura universal de vacinação e a importância do SUS no enfrentamento de pandemias, como a de Covid-19.

Um dos objetivos é analisar as mudanças no padrão da demanda por serviços de saúde e das necessidades de saúde da população.

Apoio aos municípios

O atual presidente do Conasems, Wilames Freire Bezerra, destacou que o Governo de Goiás é um dos poucos governos do Brasil que investe recursos estaduais na saúde pública municipal.

“O que é desenhado hoje, em contrapartida do governo estadual para os municípios, causa inveja ao resto do país”, salientou.

O presidente eleito do Conasems e secretário de Saúde de Pirenópolis, Hisham Ramida, agradeceu o apoio do estado aos municípios.

“Tenho orgulho do SUS, do nosso estado, pela seriedade, pela condução, pelo respeito aos municípios. Essa parceria com o Governo de Goiás, de ouvir e respeitar faz toda diferença na ponta”, afirmou o primeiro representante de Goiás a ocupar o cargo em 35 anos de Conselho.

Neste sentido, o governador reforçou seu juramento de salvar vidas e que, para tal, a parceria com os municípios tem sido determinante para avançar com a regionalização da saúde.

“Estamos escrevendo uma outra página, como a Constituição brasileira determina: tratamento igualitário e de qualidade em todas as regiões de Goiás”, assegurou.

“Tenho implantado uma cultura no estado. O que é público tem de ser igual ou melhor do que o privado. Essa é a tese que prevalece e sou extremamente exigente em relação a isso”, concluiu.

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Reajuste do salário mínimo 2025: Valor e vigência revelados

Reajuste do Salário Mínimo 2025: Valor e Vigência Revelados!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a publicar um decreto presidencial nos próximos dias para definir o novo valor do salário mínimo para 2025. De acordo com interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir de R$ 1.412 para R$ 1.518 no ano que vem.

Este aumento representa um acréscimo de R$ 106, equivalente a um aumento de 7,5% em relação ao salário mínimo atual. A correção entrará em vigor a partir de janeiro de 2025, com o pagamento efetivo ocorrendo em fevereiro do mesmo ano.

A nova fórmula de cálculo do salário mínimo, aprovada pelo Legislativo, considera a inflação (INPC) calculada em doze meses até novembro, que foi de 4,84%, mais o crescimento do PIB de dois anos atrás, limitado a 2,5%.

No ano de 2023, o PIB avançou 3,2%, mas devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%. Se o valor fosse calculado pela fórmula anterior, o salário mínimo subiria para R$ 1.528, considerando a inflação e o crescimento do PIB sem a limitação de 2,5%.

No entanto, com a nova fórmula, o valor arredondado será de R$ 1.518, resultando em uma perda de R$ 10 mensalmente para os trabalhadores, aposentados e pensionistas em 2025.

O valor oficial do salário mínimo para 2025 só será confirmado com a publicação do decreto presidencial, prevista para ocorrer até o fim do ano.

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