Governador Claudio Castro garante transparência em megaoperação: Ministro do STF visitará Rio sem medo de órgãos de controle

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Em uma reunião com parlamentares, o governador Claudio Castro afirmou que o estado não teme nenhum órgão de controle e que receberá o ministro Alexandre de Moraes do Supremo no Rio na próxima segunda-feira. Ele ressaltou que o estado não escondeu nenhum corpo na megaoperação que deixou 121 mortos, incluindo policiais, e que não foi a responsável por expor ninguém de forma inadequada. O encontro ocorreu no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), com a presença de diversos parlamentares, como o vereador Carlos Bolsonaro e o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

O governador enfatizou que a visita do ministro ao CICC, e não ao Palácio, é uma demonstração da seriedade com que o estado está lidando com a situação. A reunião contou com a presença de deputados federais e estaduais, além de lideranças políticas, reforçando o compromisso do governo em esclarecer os acontecimentos da megaoperação. O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, também participou do encontro e discutiu detalhes da operação e suas repercussões.

Após a reunião, o governador anunciou que receberá o ministro na próxima segunda-feira e reforçou o compromisso do estado em colaborar com as investigações e a transparência nas ações de segurança. Enquanto isso, parlamentares de oposição protocolaram um pedido de abertura de uma CPI da Operação Contenção, visando investigar possíveis abusos cometidos durante a operação e o cumprimento das determinações do Supremo Tribunal Federal.

Os confrontos durante a megaoperação resultaram na morte de quatro policiais e deixaram outros 13 agentes feridos, que permanecem internados no Hospital Central da Polícia Militar. Parentes das vítimas questionam as circunstâncias das mortes e alegam que os suspeitos estavam rendidos quando foram baleados. Enquanto isso, o governo estadual considera a operação um sucesso, destacando a apreensão de armas e prisão de suspeitos.

A repercussão da megaoperação na Penha e no Alemão levantou diversos questionamentos e levou à criação de um escritório de combate ao crime organizado pelos governos federal e estadual. Com debates sobre a atuação dos órgãos de segurança e a necessidade de investigações mais aprofundadas, a situação continua gerando polêmicas e exigindo transparência por parte das autoridades. A busca por respostas e esclarecimentos sobre as ações das forças de segurança permanece em pauta, enquanto o estado enfrenta as consequências da megaoperação.

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