O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), expressou seu apoio à inclusão do crime organizado como terrorismo no PL 5.582/25, durante uma reunião com outros políticos de direita na sede da Frente Parlamentar do Livre Mercado, em Brasília. Caiado ressaltou a importância de endurecer as penas contra o crime organizado, afirmando que aproximadamente 80% da população apoia o projeto. Ele destacou que, embora seja apenas governador e não membro do Plenário, está alinhado com o relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP).
O governador de Goiás juntamente com a vice-governadora do DF, Celina Leão, e os governadores Jorginho Mello (SC) e Romeu Zema (MG), membros do Consórcio da Paz, participaram de um almoço com parlamentares e com o relator Derrite. Após o encontro, eles se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir o PL Antifacção. Caiado afirmou que, mesmo que o projeto não seja aprovado imediatamente, ele pretende introduzir a classificação de terrorismo para o crime organizado caso seja eleito presidente da República, reafirmando sua candidatura em 2016.
O governador enfatizou a necessidade de aprimorar a legislação para punir de forma mais rigorosa os membros de organizações criminosas, citando a importância de combater crimes graves, como incêndios criminosos que afetam toda uma economia. Além disso, criticou a aplicação das audiências de custódia, alegando que muitas vezes os criminosos são rapidamente soltos, descredibilizando o trabalho policial. Caiado reforçou que a audiência de custódia não deve ser aplicada a todos os crimes, mencionando que isso mina a autoridade e eficácia da polícia.
Por fim, o governador ressaltou a importância de aprimorar a legislação para garantir que os membros de organizações criminosas sejam devidamente responsabilizados. Ele destacou a necessidade de medidas mais enérgicas para combater a criminalidade e proteger a sociedade contra ameaças do crime organizado. Caiado defendeu a inclusão do terrorismo como forma de combater o crime organizado e garantir a segurança da população.
