Governador de Goiás lamenta mortes no Pantanal

Barco

O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, manifestou pesar pela morte de sete pessoas vitimas de um naufrágio da embarcação Carcará, no Pantanal. Logo após uma tempestade um barco-hotel tombou dentro do Rio Paraguai. Das sete vitimas, cinco eram de Rio Verde-Goiás, sendo quatro da mesma família.

“À população de Rio Verde, aos familiares e amigos que sofrem com essa triste notícia, eu e minha esposa, Gracinha Caiado, deixamos nossa solidariedade e sentimentos. Oramos a Deus para que, em sua infinita bondade, possa confortar o coração de cada um de vocês”, escreveu Caiado.

Confira a nota na integra:

“Estamos todos muito consternados diante desta grande tragédia que vitimou sete pessoas durante naufrágio no Pantanal, nas proximidades do Porto Geral de Corumbá, no Mato Grosso do Sul (MS), na sexta-feira (15).

A embarcação levava turistas pelo Rio Paraguai e naufragou após uma ventania. Entre os mortos, cinco eram goianos, moradores de Rio Verde. E quatro deles faziam parte da mesma família. É impossível mensurar a dor dessa perda.

Lamento profundamente a morte precoce do ex-vereador e ex-presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Geraldo Alves de Sousa; do seu irmão, Olímpio Alves de Sousa; do genro, Fernando Gomes de Oliveira; do neto do ex-vereador, Thiago Souza Gomes; do amigo Fernando Rodrigues Leão e de Vitor Celestino Francelino.

Geraldo Alves de Sousa, também conhecido como Geraldo Bilú, foi membro da Loja Maçônica Estrela Rio-Verdense e teve grande contribuição para o desenvolvimento do município.

À população de Rio Verde, aos familiares e amigos que sofrem com essa triste notícia, eu e minha esposa, Gracinha Caiado, deixamos nossa solidariedade e sentimentos. Oramos a Deus para que, em sua infinita bondade, possa confortar o coração de cada um de vocês”.

Tragédia no Pantanal

Na última sexta-feira (15), um barco-hotel que transportava 21 pessoas naufragou no rio Paraguai, no Pantanal do Mato Grosso do Sul. O incidente aconteceu logo após tempestade e ventania fortes. Sete pessoas morreram.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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