Governador de Goiás Ronaldo Caiado e governador de Mato Grosso Mauro Mendes iniciam o projeto Juntos pelo Araguaia

Nesta sexta-feira, 18, os governadores do estado de Goiás e do Mato Grosso Ronaldo Caiado e Mauro Mendes, junto com o ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, começaram à etapa executiva do projeto Juntos pelo Araguaia, que possui investimento privado de R$7 milhões, plantando 150 mil mudas. O evento aconteceu em Piranhas, no Oeste goiano, e contou também com o lançamento do Programa Águas Brasileiras, que objetiva resguardar a revitalização das principais bacias hidrográficas do País, incluindo a do Rio Araguaia. 

O governador Ronaldo Caiado foi anfitrião na solenidade e é também o idealizador do Juntos pelo Araguaia, ainda em 2018. No evento ele afirmou que a etapa atual da ação conta com a recuperação de 10 mil hectares de vegetação, 5 mil do lado goiano e 5 mil do lado matogrossense. A realização será feita pelo Instituto Espinhaço em parceria com os dois governos. Caiado reconheceu a importância do projeto elaborado pelo estúdio.

O governador falou ainda que as parcerias foram fundamentais para a realização do projeto, lançado em julho de 2019. O governo federal irá subsidiar os estudos com R$3 milhões, que começaram com a primeira atividade prática na fazenda Buriti Alto, do produtor rural Omar Paula.

O ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, pontua que as ações atendem os desejos da população, juntando a sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, unindo pessoas no processo. O titular acrescentou que o ministro Wagner de Campos Rosário, da Controladoria Geral da União (CGU), assim como ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), se juntaram à iniciativa.

O  presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira, pontuou que a ação deve mudar a vida das pessoas que habitam perto da bacia hidrográfica. Enquanto isso, o Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes acrescentou que a parceria visa potencializar o turismo da região. Os recursos para a ação provém de doação do  Anglo American.

Foto: Júnior Guimarães

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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