O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), respondeu às acusações nesta quinta-feira (9) de ter trabalhado pela derrota da medida provisória da taxação. A Câmara dos Deputados, DE, derrubou na quarta-feira a MP que aumentaria tributos e previa impulsionar a arrecadação do governo.
“Ficar jogando uns contra os outros de forma absurda e querer que a população aceite aumento de impostos, ninguém, nem eu, nem o país, vai apoiar. A gente precisa trabalhar e fazer a diferença, que é o que estamos fazendo em São Paulo”, afirmou Tarcísio.
Segundo ele, sua gestão vem sendo alvo de uma “campanha de desconstrução de imagem por parte do PT”.
Aliados do governo consideraram o resultado uma “sabotagem política” e atribuíram parte da articulação à atuação do governador de São Paulo, que foi elogiado em plenário por deputados da oposição por ter ajudado a costurar a retirada da MP.
Após a derrubada da MP, na quarta, a oposição agradeceu publicamente Tarcísio.
“Tarcísio, receba a nossa gratidão, o nosso reconhecimento por todo o seu empenho. Ele tem sido um gigante no diálogo com os presidentes de partidos de centro para que a gente possa fazer essa coalizão contra o aumento de impostos”, afirmou o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ).
A MP, enviada pelo governo Lula em julho, previa o aumento de alíquotas sobre aplicações financeiras, fintechs e apostas online, com o objetivo de elevar a arrecadação federal e fechar o Orçamento de 2026.
Na quarta, a MP nem chegou a ser votada no mérito (conteúdo) da proposta. Antes mesmo disso, a maioria dos deputados — capitaneados por partidos de Centrão — aprovou a retirada do texto da pauta da Câmara.
Foram 251 votos pela derrubada contra 193 para manter a medida em pauta e ser votada. Este conteúdo está em atualização.