Governador e deputados se unem por mais investimentos em saúde

Em encontro realizado na manhã de segunda-feira ,20, o governador Ronaldo Caiado firmou acordo com a bancada federal goiana no Congresso Nacional para aumento das emendas parlamentares impositivas destinadas à saúde. O objetivo é garantir o bom funcionamento e a expansão da rede, aprimorando cada vez mais a qualidade do serviço. “Desde 2019 tivemos um avanço substantivo, com criação de novos hospitais; oferta de tratamento oncológico; e teremos a inauguração do Cora. Queremos unir forças para garantir crescimento ainda maior”, afirmou Caiado.

A reunião foi conduzida pelo governador, com a participação do secretário de Saúde, Sérgio Vêncio, que detalhou as demandas do setor. “Esse dinheiro será aplicado com a eficiência que nós conhecemos. Goiás atinge todas as metas: as consultas cresceram 90%; cirurgias, 122%, e internações 108%”, explicou. A expectativa é que cada deputado e senador possa destinar R$ 10 milhões em emendas individuais para a saúde por ano. Já o valor de emendas de bancada pode chegar a R$ 130 milhões.

Ao falar em nomes dos parlamentares, a líder da bancada goiana, deputada federal Flávia Morais, disse que “não haverá dificuldade para essa parceria”. “Nós temos 17 parlamentares, recebemos várias demandas e cada um vai avaliar a sua situação. Com certeza a gente vai ter um aumento significativo nesses valores”, avaliou.

Atualmente, a rede de saúde é composta de 35 unidades próprias, sendo seis policlínicas, 18 hospitais gerais e 11 centros de especialidade, além de 48 unidades conveniadas. O custeio equivale a cerca de R$ 3,2 bilhões por ano. Em 2023, Goiás recebeu um total de R$ 44,6 milhões em emendas, sendo R$ 19,1 estaduais e R$ 25,4 federais. O governo conta com o reforço no caixa para entregar os Hospitais Estaduais de Águas Lindas e Cora – Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás.

Estiveram presentes os senadores deputados federais Adriano do Baldy, Daniel Agrobom, Flávia Morais, Gustavo Gayer, Jeferson Rodrigues, Lêda Borges, Marussa Boldrin, Professor Alcides, Ismael Alexandrino e Rubens Otoni. Ainda os secretários Lucas Vergilio (Relações Institucionais), Adriano da Rocha Lima (Geral de Governo), César Moura (Retomada), Selene Peres (Economia) e , Renatho Melo, que é o chefe do Gabinete de Representação de Goiás em Brasília.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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