Governador entrega casas em Firminópolis e Damolândia

Governador entrega casas em Firminópolis e Damolândia

O governador Ronaldo Caiado entregou na tarde desta quarta-feira ,11, mais 67 casas do programa Pra ter Onde Morar. A ação aconteceu por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).

Em Firminópolis, na região Oeste do estado, foram 40 unidades habitacionais repassadas a famílias em vulnerabilidade social. Outras 27 foram entregues em Damolândia, no Centro goiano.

As moradias são disponibilizadas para a população a custo zero, sem necessidade de parcela de entrada ou financiamento.

“Está tudo feito no capricho para vocês. É uma residência que foi feita para a pessoa chegar e morar, sentir orgulhosa onde está. É isso que quero construir em Goiás”, destacou o chefe do Executivo goiano ao entregar as novas moradias. Somente nesta quarta-feira, Caiado entregou, no total, 117 unidades habitacionais.

Além de atender Firminópolis e Damolândia, outras 50 casas foram entregues, pela manhã, em Campestre de Goiás.

As moradias têm área construída de cerca de 42 metros quadrados, com sala de estar/jantar, cozinha, circulação, dois quartos, um banheiro, área de serviço coberta, quintal, acesso de pedestre cimentado e recuo frontal gramado.

“O compromisso da minha vida é cuidar das pessoas. Quando o povo está alegre, o governo dá certo”, asseverou Caiado, que explicou que busca parceria com o Governo Federal para ampliar para até 8 mil o número de moradias entregues gratuitamente.

CUSTO ZERO

O secretário de Estado da Infraestrutura, Pedro Sales, pontuou que não existe no país iniciativa semelhante à de Goiás, que é entregar residência a custo zero.

“Conferimos à pessoa duas coisas: chave e a escritura. Não tem mais pedaço de casa. É casa pronta mesmo”, afirmou.

A deputada federal Flávia Morais ressaltou a lisura do processo da escolha das famílias beneficiadas pelo programa.

“A forma de entregar as casas foi muito transparente. Ninguém teve que dá voto em troca da casa. Foi feito um sorteio. Não teve manipulação”, ressaltou a parlamentar.

As obras nas duas cidades já foram concluídas e as moradias já estão prontas para morar. Em Firminópolis, o investimento estadual foi de R$ 4,3 milhões, em Damolândia de R$ 3 milhões.

As habitações foram erguidas com recursos do Fundo Protege. Por meio de parceria, as prefeituras municipais viabilizam o terreno e a infraestrutura para as casas.

EMOÇÃO

Beneficiada em Firminópolis, Tamires Alves, de 33 anos, revelou emocionada que ganhou um presente antecipado – faz aniversário no dia 19 de outubro – para viver com o filho Heitor, de 3 anos.

 “Vai fazer toda diferença e ajudar em tudo em nossas vidas”, garantiu.

Em Damolândia, Vera Lúcia Ferreira, de 54 anos, também comemorou a conquista da casa própria.

 “Trabalhei e nunca consegui um lugar para morar. Hoje, estou empolgada porque vou receber minha casa. Derramei tanto suor trabalhando para ver se conseguia uma moradia para meus filhos”, agradeceu a mãe de 12 filhos.

O esforço do Governo de Goiás para proporcionar moradia a quem mais precisa foi elogiado pelos prefeitos das duas cidades beneficiadas.

 “Tenho orgulho de ser seu parceiro, governador. Você traz exemplo para nós com a sua honestidade e capacidade de trabalho”, declarou o prefeito de Firminópolis, José Airton de Oliveira.

Já o prefeito de Damolândia, Rogério Labanca Neto, afirmou que a entrega é um marco histórico.

 “Aqui não são só 27 casas. São 27 sonhos concretizados”, agradeceu o gestor.

CRITÉRIOS

O programa Pra ter Onde Morar do Governo de Goiás é executado por meio da Agehab. Quando estão abertas, as inscrições são feitas exclusivamente pelo site da instituição: agehab.go.gov.br.

As famílias precisam atender a critérios como inscrição no CadÚnico, ter renda de até um salário mínimo e residir há pelo menos 3 anos no município para participar das seleções e sorteios.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos