Governador recebe embaixador do Irã na busca de melhorar a relação comercial com Goiás

O governador os recebeu acompanhado pelo secretário Estadual de Desenvolvimento, Leandro Ribeiro

Com o objetivo de conhecer um pouco mais sobre o Estado de Goiás, o embaixador do Irã no Brasil, Seyed Ali Saghaeyan, e o diplomata Mohsen Shahbazi se encontraram ontem (16) com o governador José Eliton, a quem apresentaram suas credenciais e falaram sobre a perspectiva de aprofundamento das relações comerciais e culturais entre Goiás e aquele país, representante da cultura persa.

O governador agradeceu a visita, fez um balanço sobre a economia do Estado e mostrou  que Goiás está disposto a sedimentar essa afinidade, que é muito importante para aprimorar ainda mais o relacionamento entre os povos. A visita é amistosa e de prospecção de ampliação de negócios com o Estado. Pela manhã, eles foram recepcionados pelo Superintendente Executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (SED), William O’Dwyer, e visitaram Anápolis, onde conheceram o Porto Seco e o Distrito Agroindustrial (Daia).

O governador os recebeu acompanhado pelo secretário Estadual de Desenvolvimento, Leandro Ribeiro. Logo após, o superintendente Bill O’Dwyer acompanhou o embaixador para reunião na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Para o secretário, Leandro Ribeiro, titular da SED, as visitas são importantes e fazem parte das ações estratégicas de atração de investimentos e estabelecimento de relações comerciais para Goiás.

A economia do Irã é impulsionada pela produção e exportação de petróleo. Goiás exporta para o Irã principalmente Complexo de Soja, Carnes Bovinas, Complexo de Milho, Gelatinas e derivados e Carnes de Aves, não tendo relação de importação de produtos deste país.

 

(informações Goiás Agora)

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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