Última atualização 03/06/2022 | 09:38
A Câmara Municipal de Goiânia aprovou nesta quinta-feira, 2, a isenção das taxas de desemembramento do terreno cedido pela União ao Governo de Goiás para construção do Hospital do Câncer. Esse é mais passo para a implatação do projeto, que pretende construir um novo hospital da rede estudal com tratamento oncológico. Uma implatação já foi feita no Hospital Estadual do Centro-Norte (HCN), em Uruaçu.
“Goiás não tinha atendimento em oncologia na rede pública estadual e vamos corrigir isso. Estamos implantando já este ano uma rede de assistência aos pacientes”, frisou o governador Ronaldo Caiado.
O futuro Hospital Estadual do Câncer irá funcionar como unidade de referência, com atendimentos clínico e cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e UTI especializada. É previsto que a unidade tenha 136,4 mil metros quadrados e será instalado em Goiânia, abrigando um completo de tratamento para pacientes com cancêr. O terreno cedido para a instalação fica próximo à Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa) e a BR-153. O espaço também contará com um setor para abrigar familiares de pacientes que estiverem em tratament na unidade, vindo de outros municípios de Goiás.
Rede de Oncologia
Com a iniciativa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) passa a ter uma frente de atendimento à oncologia na rede própria já este ano, serviço inédito na saúde estadual. Para o secretário Sandro Rodrigues, ampliar o atendimento em oncologia é fundamental, pois os dados epidemiológicos apontam que nos próximos 30 anos esta será uma patologia com grande demanda, não só no Estado mas no Brasil.
“Organizamos o HCN para atender 91 internações e 65 cirurgias oncológicas por mês, com possibilidade de realizar até 700 sessões de quimioterapia mensalmente. Tudo será instalado para atender a demanda clínica e cirúrgica, com estrutura de centro cirúrgico e UTI’s ”, informa o secretário. O atendimento prevê clínica e cirurgia oncológica do aparelho digestivo, urologia, proctologia, dermatologia, pneumologia e ainda, serviço de quimioterapia. A regulação será de responsabilidade do Complexo Regulador Estadual (CRE).