Governador Ronaldo Caiado manifesta pesar pela morte do economista Pedro Arantes

Em nota publicada nesta sexta-feira, 02, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, manifestou pesar sobre a morte do economista Pedro Arantes, referência no agronegócio em Goiás e no Brasil.

A causa da morte foi o vírus da Covid-19. O governador declarou que o, seu Pedro como era conhecido, lutou corajosamente contra a doença mas não resistiu. 

Pedro Arantes tem passagens por diversos órgãos do agronegócio goiano, como a Faeg/Senar, Ifag, Seago e CNA em território nacional. Era especialista em grãos e exportação e mestre em história.

Nota Completa

É com imensa tristeza que eu e minha esposa, Gracinha Caiado, recebemos a notícia do falecimento do economista Pedro Ferreira Arantes, uma referência no agronegócio em Goiás e no Brasil, com mais de quatro décadas de experiência no setor. Seu Pedro, como era conhecido, lutou corajosamente contra a Covid-19, mas não resistiu.

Reconhecido por sua inteligência e profissionalismo, Pedro estava há quase 30 anos no sistema Faeg/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Era analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e participava da comissão de infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No currículo consta, ainda, passagem pela antiga Secretaria de Agricultura do Estado de Goiás (Seago).

Especialista em grãos e exportação e mestre em história, soube compartilhar seu conhecimento como palestrante e professor. Lecionou em cursos de graduação e pós-graduação em disciplinas ligadas à economia e à comercialização e política agrícola, áreas de maior experiência profissional. 

Sem dúvida, o agro perde um de seus principais nomes. Aos familiares e amigos, expressamos nossas condolências e toda a nossa solidariedade. Que Deus, em sua infinita bondade, console o coração de todos neste momento de imensa dor e tristeza.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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