Tarcísio foi absolvido em ação por ter afirmado que o PCC pedia votos para Boulos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi inocentado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter feito declarações durante o segundo turno das eleições municipais de 2024. Na ocasião, Tarcísio sugeriu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria orientando votos em presídios para o então candidato Guilherme Boulos (PSol). Apesar das acusações de abuso de poder político feitas por Boulos, o juiz eleitoral considerou a ação improcedente, podendo haver recurso da decisão.
A acusação contra o governador envolvia alegações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. Segundo o deputado federal, Tarcísio teria utilizado seu cargo no Executivo para interferir nos resultados das eleições municipais. No entanto, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, concluiu que não havia provas suficientes para sustentar tais acusações, uma vez que Tarcísio não teria utilizado recursos do Estado durante a entrevista coletiva onde fez tais declarações.
O caso envolvendo o suposto “salve” do PCC foi noticiado pelo colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, em outubro de 2024. Na sentença da Justiça Eleitoral de SP, o magistrado levou em consideração uma manifestação do Ministério Público Eleitoral, que indicava que a alegação de Tarcísio estava baseada em uma notícia veiculada pelo veículo. Além do governador, o processo também incluía o prefeito eleito Ricardo Nunes (MDB) e o vice, Mello Araújo. Guilherme Boulos, mesmo procurado para comentar sobre a possibilidade de recorrer da decisão, não se manifestou.
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