Governadores de direita se uniram para defender a pauta da segurança pública no Congresso, em especial o projeto de lei antifacção, diante da resistência do governo Lula, do PT e até do PL. Em um manifesto entregue ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), os governadores pressionaram pela rápida aprovação do PL antifacção e da proposta que pune os devedores contumazes. Durante um almoço na Casa da Liberdade que discutiu a segurança pública, o governador Ronaldo Caiado destacou que ‘o combate austero ao crime organizado é o programa social mais eficaz para o Brasil neste momento’. A votação do projeto antifacção, que estava marcada para terça-feira, foi adiada após uma polêmica sobre as atribuições da Polícia Federal. Diante da reação do Palácio do Planalto, o relator Guilherme Derrite retirou do texto a parte que mencionava a PF e desistiu de equiparar o crime organizado ao terrorismo.