Governo antecipa 4ª parcela do auxílio emergencial; confira o calendário

O governo anunciou a antecipação da quarta parcela do auxílio emergencial. O calendário com as novas datas foram publicadas nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União.

Os depósitos na poupança digital terão início a partir deste sábado (17) para quem não faz parte do Bolsa Família e todos os beneficiários receberão o crédito da 4ª parcela até 30 de julho. Já os saques em dinheiro e autorização para transferência serão liberados entre 2 a 18 de agosto.

Confira o calendário


No calendário original previa os créditos da quarta parcela do auxílio para quem não é do Bolsa Família entre os dias 23 de julho e 22 de agosto, com saques e transferências entre os dias 13 de agosto e 10 de setembro.

Bolsa Família

Já os trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família, nada muda. Os pagamentos começam no dia 19 de julho e seguirão o calendário já estabelecido para o benefício.

Prorrogação por mais 3 meses

No início do mês, o governo federal anunciou a prorrogação do auxílio por mais três meses.

O benefício, que acabaria em julho, também será pago nos mês de agosto, setembro e outubro. Ao total, serão pagas sete parcelas. No entanto, o calendário de pagamento das três parcelas extras ainda não foi divulgado.

De acordo com o Ministério da Cidadania, até o momento, 39,3 milhões de família já foram contempladas pelo Auxílio Emergencial em 2021, e que “ainda trabalha no processamento de cadastros”, a partir das informações disponíveis nas bases de dados governamentais.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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