Governo anuncia compra de Coronavac e prevê 186 milhões de doses de vacina contra Covid

Governo anuncia compra de Coronavac e prevê 186 milhões de doses de vacina contra Covid

Nesta terça-feira, dia 20, o governo federal anunciou, em reunião com governadores, que vai comprar 46 milhões de doses a Coronavac, vacina do Instituto Butantan produzida em parceria com a empresa chinesa Sinovac.

Assim como outras vacinas, a Coronavac está em fase de testes e sua eficácia ainda precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Avisa.

Participaram da reunião com o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, 24 governadores do Brasil. O ministro afirmou que quando liberada, a imunização será distribuída por todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações. Com a compra, o governo federal deve investir até R$ 2,6 bilhões.

O governo já previa outras vacinas, mas a Coronavac não estava incluído no projeto. Agora, o Ministério da Saúde afirmou que somadas, as vacinas AstraZenexa, Covax e Butantan-Sinovac representam 186 milhões de doses, que devem ser disponibilizadas no primeiro semestre do ano que vem.

Imagem: Aloisio Mauricio/ Fotoarena/ Sipa USA via AP imagens

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos