Governo argentino questiona voos militares entre as Malvinas e o Brasil

O governo da Argentina divulgou nota em que demonstra preocupação com o registro de voos militares do Reino Unido realizados entre as Ilhas Malvinas e o Brasil. O documento foi publicado ontem (1º) no site do Ministério das Relações Exteriores argentino. Segundo a nota, no ano passado, 16 foram realizados pelo menos seis voos militares da Força Aérea Britânica entre aeroportos brasileiros e a base aérea inglesa nas Ilhas Malvinas.

A soberania sobre o território das Malvinas, situadas no extremo sul do Oceano Atlântico em área marítima da Argentina, é disputado entre a Argentina e o Reino Unido há mais de 180 anos. A disputa inclusive motivou, na década de 80, uma guerra entre os dois países que durou mais de dois meses. Atualmente, o arquipélago é administrado pelo governo britânico.

A chancelaria argentina demonstrou preocupação com o caso dos voos militares entre o arquipélago e o Brasil, uma vez que há uma orientação entre os países integrantes do Mercosul de não receber em seus aeroportos aviões militares britânicos que venham das Malvinas, exceto em situações previstas e acordadas pelo bloco.

Segundo o informe argentino, o Brasil respondeu que não tinha conhecimento dos voos e que se comprometeu a consultar o Ministério da Defesa brasileiro sobre esta ocorrência. A embaixada brasileira em Buenos Aires sinalizou à chancelaria argentina que os voos podem estar relacionados a questões humanitárias ou emergências de caráter técnico.

A nota lembra que, em 2015, houve registro de 12 voos britânicos entre o Brasil e as Malvinas e, na ocasião, a resposta brasileira foi similar à deste ano. O Itamaraty informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que não vai se manifestar sobre a solicitação do país vizinho.

Fonte: Agência Brasil

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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