Governo aumenta repasse da Vila São Cotolengo para R$ 1 milhão

O governador Marconi Perillo (PSDB) cumpriu agenda de benefícios em Trindade na manhã de ontem. Ao lado do prefeito Jânio Darrot, anunciou obras de pavimentação urbana e declarou aumento no valor do repasse à Vila São Cotolengo, de R$ 250 mil para R$ 1 milhão. Ele ainda entregou cinco veículos para transporte de pacientes da instituição que presta serviço de saúde e abriga portadores de deficiência. “Minha relação com a Vila São Cotolengo é antiga, estou muito feliz em trazer esses benefícios e ajudar pessoas especiais, me orgulha muito”, disse Marconi.

De acordo com o secretário de Saúde Leonardo Vilela, as vans doadas terão motoristas e manutenção pagas pelo Governo do Estado. O dinheiro vai financiar também a oferta de medicamentos, alimentação e materiais para proteção e cuidado com os pacientes. “Nós estamos colhendo os frutos de uma determinação do governador para reforçarmos a parceria da Secretaria da Saúde com a Vila São Cottolengo”, afirmou Leonardo Vilela.

A expectativa é que com o aumento do repasse, Vila São Cottolengo aumente também o número de cirurgias de cataratas que passará de 120 para 300 mensais, bem como atendimentos de reabilitação física e auditiva que serão ampliados de 300 para 1,2 mil ao mês.

Acompanhado pela presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás, Valéria Perillo, o governador e demais autoridades foram surpreendidos pela apresentação dos pacientes internos da instituição que cantaram a canção ‘Como é Grande o Meu Amor Por Você’.

“Foi por isso que tomamos essa decisão, não porque sou governador, mas porque que eu e a Valéria Perillo fazemos o bem. Somos seres humanos, gostamos de ajudar, porque cumprimos uma missão confiada por Deus a nós. Governante tem que ser gente, porque assim ele faz coisas pelo bem das pessoas”, assinalou.

Patrícia Santana

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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