Governo avança na construção do Plano Diretor da Educação Superior de Goiás

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) deu início à etapa das audiências públicas sobre o Plano Diretor para a Educação Superior do Estado (PDES). Os esforços desta nova etapa concentram-se na mobilização das comunidades acadêmicas e na ampla participação da sociedade.

A primeira audiência pública do Plano Diretor da Educação Superior foi realizada na Universidade Federal de Goiás, na terça-feira, 1. Os eventos serão realizados em um total de 10 municípios do estado de Goiás, abrangendo as 10 regiões de planejamento, durante todo o mês de agosto. A participação é aberta ao público, que poderá contribuir para a elaboração PDES.

Nesta próxima sexta-feira, 4, o evento chega à cidade de Goiás, na Unidade Acadêmica Especial de Ciências Humanas (Colégio Sant’Ana). Além de Goiânia e cidade de Goiás, haverá audiências públicas nos municípios de:

  • Anápolis, 7;
  • Uruaçu, 9;
  • Jataí, 16;
  • Rio Verde, 18;
  • Itumbiara, 23;
  • Catalão, 25;
  • Posse, 29;
  • Valparaíso, 31.

Titular da Secti, José Frederico Lyra Netto destaca que o documento base já está pronto e contou com a participação das instituições de ensino superior de Goiás.

“A participação das universidades, de toda comunidade acadêmica e de representantes do setor produtivo foi fundamental. Agora, estamos prontos para começar as audiências públicas. Já temos o material base, mas a ideia agora é partir para um debate amplo.”

José Frederico ressalta ainda a importância de um dos eixos do Plano Diretor em construção referente ao acesso e permanência dos estudantes nas universidades.

“As expectativas são altas, porque sabemos que o ensino superior não deveria ser um privilégio para um grupo de pessoas, como antigamente, mas um espaço para crescer.”

PLANO DIRETOR PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DE GOIÁS

O Plano Diretor para a Educação Superior do Estado de Goiás 2024-2033 tem quatro eixos estruturantes: gestão sustentável da educação superior; ensino, pesquisa e extensão; empreendedorismo, inovação e internacionalização; e acesso, permanência e êxito nas Instituições de Ensino Superior.

Lançado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a construção do plano vem sendo trabalhada desde agosto de 2022 e conta com a participação de reitores, gestores, professores das Instituições, públicas e privadas, de ensino superior de Goiás, de instituições de pesquisa de Goiás, e do setor produtivo.

Finalizadas as audiências públicas nas diferentes regiões do estado, a última etapa será a consolidação e a proposição do plano ainda em dezembro de 2023.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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